quarta-feira, 7 de setembro de 2011

          Podemos tirar a conclusão de que esses deuses eram muito influentes na época e são muito importantes na mitologia romana até hoje. A deusa Diana era a deusa da caça,  surgiu para explicar porque uns dias a caça era boa e em outros dias a caça era ruim, entre outras coisas. O deus Mercúrio era o deus do comércio, e era importante para o povo pois o comercio estava se expandindo e se comercializava com vários povos de outras etnias e culturas. Mercúrio era um deus mensageiro, encarregado de levar as mensagens de Júpiter. E também, influenciou vários campos da ciência com seu nome, como o planeta mercúrio, e o elemento da tabela periodica mercúrio. A deusa Minerva era a deusa da sabedoria, das artes e das estratégias de guerra.  Esta atividade nos fez aprofundar nossos conhecimentos sobre os deuses Minerva, Diana e Mercúrio, nos foi muito proveitosa pois passamos a entender melhor a importância desses deuses para o cotidiano das pessoas         



Colégio Santa Catarina de Sena
Professor: Augusto Paes
Série / Turma: 1ºD
Alunas: Bianca Mayumi
               Letícia Pereira
               Manuela Lemos
              


Minerva

   
    Minerva representa-se com um capacete na cabeça, escudo no braço e lança na mão, porque era deusa da estratégia de guerra, ela já portava esses objetos desde que saiu da cabeça de Júpiter. Em algumas outras representações ela aparece tendo junto de si um mocho e vários instrumentos matemáticos, por ser também deusa da sabedoria.
     Para os Romanos a guerra era sagrada, e era para eles imprescindível a existência de uma deusa para a guerra, mais especificamente para as estratégias de guerra. Diz o mito que ganhava o lado do conflito que fosse apoiado por Minerva. Essa necessidade crescia pelo fato de ser uma época na qual o império se expandia, ou seja, as guerras eram freqüentes.
     No cotidiano a deusa Minerva era importante, pois era a deusa da sabedoria e as pessoas sempre pediam sua "intercessão" para ter sabedoria, tomar as decisões certas e escolher bons caminhos, tanto nas guerras quanto em situações rotineiras.

Diana

  
   Era em geral representada como caçadora, com arco e aljava, acompanhada de um cão ou cervo, como podemos observar na imagem acima. O arco e a aljava representavam a caça, já que Diana é a deusa da mesma. A presença de um animal ao seu lado ocorre porque ela pediu a seu pai para circular livremente pelas matas e conviver com os animais selvagens, se tornando assim a deusa dos animais.
     O cervo que às vezes aparece ao lado de Diana seria o caçador Acteão, que foi transformado em cervo ao vê-la nua, como dito anteriormente.
     Diana surgiu, entre outros fatores, para explicar um fato que intrigava os romanos: os ciclos da lua. Eles necessitavam de uma explicação para as diversas fases que viam da mesma e a criação dessa deusa foi uma solução para isso.
     A relação que Diana tem com a realidade da época se dá pelo fato de que os caçadores precisavam de alguma coisa para explicar porque em uns dias a caça era ótima enquanto em outros não era tão boa assim. Essa é a função básica do mito, explicar coisas aparentemente sem explicação, e estamos falando de seres mitológicos.

Mercúrio

   
  Os elementos presentes nas pinturas de Mercúrio são: uma bolsa, umas sandálias e um capacete com asas e o caduceu.
     Como Mercúrio era um deus mensageiro, que relatava as mensagens de Júpiter, ele precisava ser veloz, vem daí a explicação para as asas em seu capacete e sapatos. O planeta Mercúrio provavelmente recebeu este nome porque se move rapidamente no céu. Por ser considerado o deus do comércio, das especulações, permutas, carrega consigo uma bolsa
     O emblema é o mesmo que o que se atribui ao deus dos ladrões; mas em vez de aparecer sob as feições de um menino que acaba de fazer uma peraltice, apresenta a grave fisionomia de homem que refletiu e pesa o valor dos atos.
     O Caduceu, segundo a mitologia grega, tomou esse formato porque foi lançado entre duas serpentes que lutavam e estas se entrelaçaram na haste em uma atitude amistosa, formando essa imagem acima.
     A criação de um deus do comércio apareceu como necessidade para um povo que se expandiria consideravelmente e comercializaria com vários povos de etnias e culturas diferentes. Sendo assim, os romanos "adotaram" o deus grego Hermes, que já era deus do comércio, e o rebatizaram de Mercúrio.
     O império romano foi um dos maiores impérios da história, e essa expansão demasiada fez com que o comércio se desenvolvesse muito, quase todas as rotas comerciais passavam por Roma, o que promoveu mais tarde o inchaço da cidade. Os pequenos comerciantes que traziam suas mercadorias para Roma, por vezes usavam sacolas para carregar seus produtos e também as usavam para carregar o lucro obtido ao re
tornar. Sendo assim, as sacolas eram frequentemente usadas no comércio, vindo daí a explicação para a bolsa que Mercúrio carrega. As asas no chapéu e nos sapatos representam a agilidade que era preciso haver para que fosse mantida a qualidade dos produtos até o seu destino.

Mercurio

     Este blog foi criado para fins didáticos e tem por objetivo maior, o estudo de três deuses da religiosidade romana: Mercúrio, Diana e Minerva, sobretudo a identificação de seus elementos simbólicos e a interligação dos mesmos com a realidade histórica e o cotidiano da época.

MERCÚRIO



     Mercúrio é um deus da mitologia romana que está associado ao deus Hermes da mitologia Grega, já que os deuses romanos eram quase todos derivados dos deuses Gregos. Mercúrio é o deus do comércio, da venda e do lucro. Seu nome é relacionado à palavra latina merx ("mercadoria"; comparado a mercador, comércio etc).
     Em suas formas mais antigas, ele aparenta ter sido relacionado ao deus Etrusco Turms, mas a maior parte de suas características e mitologia são emprestadas do deus Grego, Hermes.
     Mercúrio era o deus romano encarregado de levar as mensagens de Júpiter. Era filho de Júpiter e de Bona Dea e nasceu em Cilene, monte de Arcádia. Mercúrio influenciou o nome de uma série de coisas em vários campos da ciência, tais como o planeta Mercúrio e o elemento mercúrio.
     A palavra mercurial é geralmente usada para se referir a algo ou alguém errático, volátil ou instável, derivado da rapidez dos vôos de Mercúrio de um lugar a outro.


 
DIANA


     Diana, deusa romana, é identificada com a deusa grega Ártemis e é deusa da lua e da caça, conhecida como deusa pura, filha de Júpiter e de Latona, e irmã gêmea de Febo. Era muito ciosa de sua virgindade. Na mais famosa de suas aventuras, transformou em um cervo o caçador Acteão, que a viu nua durante o banho. Indiferente ao amor e caçadora infatigável,  Diana era cultuada em templos rústicos nas florestas, onde os caçadores lhe ofereciam sacrifícios.
     Na mitologia romana, Diana era deusa dos animais selvagens e da caça, bem como dos animais domésticos. Ela obteve do pai permissão para não se casar e se manter sempre casta. Júpiter forneceu-lhe um séquito de sessenta oceânidas e vinte ninfas que, como ela, renunciaram ao casamento.

MINERVA


     Minerva é a deusa romana que equivale à deusa grega Atenas, é deusa da sabedoria, das artes e da estratégia de guerra. Era filha de Júpiter, após este engolir a deusa Métis (Prudência). Com uma forte dor de cabeça, pediu a Vulcano que abrisse sua cabeça com o seu melhor machado, após o qual saiu Minerva, já adulta, portando escudo, lança e armadura.
     Era considerada uma das três deusas virgens, ao lado de Diana e Vesta.
    Minerva e Netuno disputaram entre si qual dos dois daria o nome à cidade que Cécropes, rei dos atenienses, havia mandado construir na Ática. Essa honra caberia àquele que fizesse coisa de maior beleza e significado.   
     Minerva, com um golpe de lança, fez nascer da terra uma oliveira em flor, e Netuno, com um golpe do seu tridente, fez nascer um cavalo alado e fogoso. Os deuses, que presidiram a este duelo, decidiram em favor de Minerva, já que a oliveira florida, além de muito bela, era o símbolo da paz. Assim, a cidade nova da Ática foi chamada Atenas.